Resultado provém da pesquisa de monitoramento do emprego formal
O Maranhão alcançou o quarto maior resultado de empregos formais do Nordeste e totalizou mais de 21.308 admissões e 19.889 demissões, em novembro de 2024, no mercado de trabalho, formando um saldo líquido de 1.419 contratações e um estoque de 665.952 profissionais, crescendo 0,21% em relação ao mês anterior. Em relação ao Nordeste registraram-se 25.557 contratações líquidas, e no Brasil mais de 106 mil contratações líquidas no mesmo período, atingindo 47.741.442 empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Entre os setores da economia maranhense, o Comércio liderou o crescimento em novembro, com 1.085 contratações líquidas, totalizando 188.571 empregos formais, o que representa 28,3% do total no estado. O setor de Serviços seguiu na segunda posição, adicionando 580 novos postos de trabalho e atingindo 337.141 empregos, o equivalente a 50,6% do total estadual.
Por outro lado, a Indústria Geral, incluindo o setor de construção, apresentou uma leve retração com 252 demissões líquidas. Ainda assim, mantém 107.097 trabalhadores, representando 16% do total formalizado no estado.
A Indústria de Transformação continua sendo um dos principais motores da economia maranhense, com destaque para a “Fabricação de Produtos Alimentícios”, que lidera o segmento com 9.602 trabalhadores — 20,7% do total. Este setor registrou o segundo maior saldo positivo, gerando 87 contratações líquidas em novembro.
Outros segmentos em evidência incluem:
Metalurgia: 5.377 empregos formais, com o maior saldo positivo do mês (161 contratações líquidas).
Fabricação de Produtos Minerais Não Metálicos: 6.735 empregos, com saldo de 34 contratações líquidas.
Fabricação de Bebidas: 3.288 trabalhadores, saldo de 43 contratações líquidas.
Apesar dos avanços, a maior desmobilização ocorreu na “Fabricação de Coque, Produtos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis”, que registrou 134 demissões líquidas, totalizando 2.264 empregos. Dentro desse segmento, a “Fabricação de Álcool” é a mais impactada, com 2.201 trabalhadores.
Os dados reforçam a relevância dos setores de comércio e serviços no Maranhão, ao mesmo tempo em que destacam os desafios da indústria, especialmente em segmentos mais vulneráveis às oscilações do mercado.
Esses resultados provêm do Monitoramento do Emprego Formal, pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que pode ser acessada aqui. Outras pesquisas, sondagens e indicadores podem ser encontrados no site www.fiema.org.br